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APIS
Associação de Prevenção e Intervenção Social
A Associação de Prevenção e Intervenção Social – APIS foi criada pela minha motivação e de outras duas pessoas que a fundaram. Acreditamos na prevenção no intuito de evitar e agravar os problemas pessoais e sociais que assolam as famílias e a sociedade. Esta missão foi a mais desafiante e satisfatória que tive a oportunidade de vivenciar.
A Associação criou e apoiou projetos de prevenção, em diversos âmbitos, dos quais se destaca a prevenção ao alcoolismo, toxicodependência e outras dependências, na área da sexualidade, comportamentos alimentares (anorexia, bulimia e obesidade), violência e exclusão social, insucesso escolar e distúrbios emocionais junto da comunidade, bem como ações de sensibilização, formação e divulgação sobre os referidos temas. Atuou junto às populações alvo em comunidades escolares, institucionais, bem como juntos aos seus pares, pais, encarregados de educação e com a comunidade local através de sensibilizações e eventos voltados para tal.
A APIS começou a dedicar-se em 2007 à prevenção da saúde e criar a habilidade da comunicação, administrando workshops, palestras e formação aos interessados e implicados diretos com as populações mais vulneráveis e que necessitam de melhorar sua qualidade de vida.
Início
A APIS inicia a sua história com o projeto “Dizer Não” – prevenção primária ao alcoolismo, tabaco e outras drogas no meio escolar, no ano letivo de 2003/2004 em Lisboa. Tudo começou, graças à importância dada a este projeto pelo IDT – Instituto da Droga e da Toxicodependência – que o aprovou através do Concurso Nacional “Quadro Prevenir II”, que teve início em julho de 2002 prolongando-se até julho de 2004. Este projeto foi alvo de estudos da monografia de um finalista de Psicologia Clínica da Universidade do Algarve (Faro).
No final deste programa, foi feito a avaliação dos resultados e o estudo das necessidades da escola e professores, comportamentos, pensamentos dos jovens diante da problemática do consumo de algum tipo de droga, bem como o nível de satisfação e benefício em relação ao projeto “ Dizer Não” e seus objetivos. Foram aplicados como follow –up ( 9 meses após o projeto) demonstrando a eficácia, necessidade e satisfação de um projeto de prevenção as drogas por provocarem mudanças nos conceitos, na conscientização e tomada de decisões mais responsáveis.
Prémio do Projeto “Dizer Não” da Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI)
Projeto
"Dizer não"
Depois de alguns anos a trabalhar no tratamento do alcoolismo, toxicodependência e tabagismo, comecei a refletir sobre esta problemática do uso, abuso e dependência de substâncias químicas. Essa reflexão resumia a minha inquietação e apreensão em relação ao futuro das nossas crianças, jovens e adultos: como podemos parar este fenómeno e ter uma perspectiva mais limpa, longínqua e promissora? Cheguei ao significado maior com estas duas palavras – prevenção primária, ou seja, evitar o uso, o abuso, a dependência e para isto criei um projecto de prevenção intitulado “Dizer Não”, que foi desenvolvido em 30 escolas.
Em 2001, “Dizer Não”, foi aprovado e recomendado pelo IDT ( Instituto da Droga e da Toxicodependência), atual SICAD (Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências), para o 3º ciclo do ensino básico. Este projeto foi desenvolvido no Algarve até 2003, ano em que foi fundada a APIS para dar continuidade a este e outros projetos de prevenção em Lisboa, nas áreas das dependências, transtornos alimentares, violência e insucesso escolar e sexualidade. Tivemos o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Caminhos de Ferro Portugueses, Allianz Seguros entre outros.
O público-alvo, para além dos jovens (foram abrangidos 2.631 jovens em idade escolar), eram os pais ou encarregados de educação, professores e funcionários das escolas (foram abrangidos 2.760 neste grupo) através de workshops. Em contacto direto com estes públicos-alvo, percebemos a necessidade de informação, educação e apoio nestas problemáticas.
No final deste programa, foi feito a avaliação dos resultados e o estudo das necessidades da escola e professores, dos comportamentos e pensamentos dos jovens perante esta problemática do consumo de drogas, bem como o nível de satisfação e benefício sentido com a participação no projeto “ Dizer Não” e o cumprimento dos seus objetivos.
Foram aplicados questionários como follow-up (9 meses após o projeto) demonstrando a eficácia, satisfação e necessidade de um projeto como este, que provocou mudanças nos conceitos, na consciencialização e tomada de decisões mais responsáveis.
Livro
100 perguntas e respostas sobre álcool, drogas e tabaco
O uso, abuso e dependência do álcool, tabaco e outras drogas nos jovens adolescentes é uma grande preocupação a nível familiar, de saúde pública e qualidade de vida. Este livro é uma compilação de dúvidas sobre álcool, drogas e tabaco, dos jovens (2.631) entre os 12 e os 18 anos que participaram no projeto “Dizer Não” de prevenção as drogas.
O livro “100 perguntas e respostas sobre Álcool, Drogas e Tabaco” está a venda em Portugal e no Brasil.
Com todo este material precioso sobre as dúvidas dos jovens, tive a ideia de transformá-lo num material imprescindível para consulta não só dos jovens como dos adultos que lidam com eles. Estes têm um papel primordial na prevenção contínua e continuada e por isto o adulto cuidador, o educador, estudantes e profissionais também podem usufruir deste livro, seja para aprender como para acompanhar e ajudar na prevenção junto destas crianças e jovens.
Para além da informação contida neste livro, procura-se a educação através da realidade e insistência na prevenção e evitar o risco.
O porquê de selecionar 100 questões e respostas foi perceber que os jovens entre os 12 e 18 anos têm dúvidas e perguntas que são iguais ou similares sobre este assunto. Também foi inspirada por muitos jovens que nos escreviam dizendo que não tinham dúvidas ou sem (trocadilho com o número 100) dúvidas. Não acreditem que os jovens não tenham dúvidas sobre os assuntos, pois na ignorância ou na tentativa da sabedoria tem muitas coisas a aprender, refletir e optar.
O livro está dividido por grupo de drogas e por outras questões reais do dia-a-dia, sendo que as respostas foram escritas criando uma proximidade ao leitor, de maneira simplificada e derivada da experiência na área de tratamento e prevenção. Consta também uma lista de locais onde se podem dirigir, via telefone, e-mail e/ou pessoalmente para obter informações, tirar dúvidas e apoio. Serve como um manual para ser lido sempre, aos poucos ou quando surgirem dúvidas.
A prevenção é essencial e faço um apelo para pensarmos e criarmos uma “cultura do prevenir”. Ajudem a prevenir e os que querem prevenir.